O 64º CONAD do ANDES-SN, aprovou por unanimidade na tarde de hoje, dia 14 de julho, um manifesto contra o mais recente ataque do governo federal que fere a autonomia financeira das universidades públicas e busca acabar com a gratuidade do ensino.

 

Os grupos mistos incluíram o assunto nos Textos de Resolução (TRs) e na noite de ontem, dia 13 de julho, foi colocado em votação durante a plenária que discutiu a atualização do plano de lutas do ANDES-SN. Imediatamente após aprovado pelos professores e professoras, uma comissão composta por seis docentes (cinco da base e um da diretoria nacional) foi formada ficou responsável pela produção do texto. Fazem parte as/os docentes Mariana Trotta (UFRJ), pela diretoria do ANDES-SN; Jacob Paiva (ADUA); Luis Antonio Pasquetti (DUnB); Claudio Ribeiro (ADUFRJ); Alyne Souza (Sindifpi) e Eudes Baima (Sinduece).

 

"O manifesto servirá de alerta para que a base se mantenha mobilizada para o enfrentamento a essas questões. É fundamental que as seções sindicais, a partir da publicização deste documento, se apropriem da discussão e avancem no debate para construir uma pauta de lutas específica para derrotar a tentativa de privatização da universidade", destacou o presidente do ANDES-SN, Antonio Gonçalves.

 

O PROGRAMA

 

O programa, chamado “Future-se”, foi anunciado pelo secretário de Educação Superior do Ministério da Educação (MEC), Arnaldo Barbosa de Lima Júnior, em 10 de julho, um dia antes do início do Conad. Com foco no Ensino Superior, ele objetiva privatizar as universidades federais ao promover a autonomia financeira das instituições, ou seja, torná-las empresas. As instituições não serão mais administradas sob o regime jurídico de direito público, deixando de ser autarquias, e fazendo com que seja implementada uma política de cobrança de mensalidade para cursos gratuitos. O MEC irá apresentar o “Future-se” na próxima quinta-feira (18). Para isso, convocou uma reunião com a presença de reitores das universidades federais.

 

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