Entidades integrantes do Fórum promoverão atividades diferenciadas ampliando suas ações
Durante reunião do Forum de Combate a intolerância e ao discurso de ódio que ocorreu na manhã desta quarta, 18 na sede do MPF foi proposta a ideia de ampliar o debate contra a intolerância entre professores e alunos e explicar o papel do Fórum. A proposta, que ainda será formatada, pretende utilizar escolas, instituições de ensino e outros espaços públicos com atividades diferenciadas.
Outro assunto de destaque durante a reunião foi o lançamento do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares. O Governo federal que assinou decreto no último dia 5 de setembro, pretende implementar esse modelo de gestão em 216 instituições até 2023 num universo de 1 milhão de escolas no País.
A Diretora de comunicação da ADUFRGS, Sonia Ogiba destacou que é necessário fazer um levantamento sobre como está a situação em outros estados para então fazer um comparativo. Ela também lembrou que a Associação Nacional pela formação dos profissionais da educação (ANFOPE) lançou, ainda em 2017, uma nota onde destaca a preocupação com a adesão do modelo de escola cívico- militar.
O procurador Enrico de Freitas mostrou preocupação com o assunto e destacou: “Temos uma gestão democrática hoje do ensino e precisamos preservar isso.”
Os participantes também fizeram uma avaliação do seminário Silenciamento na Educação, organizado pelo Fórum e que ocorreu no início do mês no Centro Cultural da UFRGS.
A ampliação da campanha #EducarComLiberdade que prevê a distribuição de cartazes contra a censura em escolas e instituições de ensino, também foi outro assunto pautado na reunião.
ADufrgs